Literatura



I`m a czech coward.

Who looked on when they loaded the Jews (cripples and fags).

Hailed the Nazis.Wawed to the Comunists.

And then wanted the certainty of a tenfold.

Firmed by Who?

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Eu sou mesmo um tcheco covarde.

Eu fingi que não vi quando levaram embora os judeus (mais os aleijados e as bichas).

Eu aplaudi os Nazistas. Eu acenei para os Comunistas.

E depois, eu ainda trabalhei para ter os 100 por cento a meu favor.

Abaixo assinado. Por quem?

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           Na parede de chegada-saída do DOX – Centro de Arte Contemporânea, parte interna, o quadro mudo grita as seguintes palavras,  que confirmam os meus pressentimentos a respeito do povo tcheco, desde que cheguei aqui  em Praga,  e das minhas dificuldades para achar monumentos contra fascismo-nazismo-comunsmo e outras formas de totalitarismo que eles fingem esquecer.  

          Não é a toa que em cima do prédio do DOX, totalmente recuperado, numa área até há pouco degradada, movimenta-se um guindaste. Na ponta dele, um enorme crânio humano. Nome da obra do perturbador, para o povo tcheco, David Cerný: Fast Tuned Skull. 

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           Lá dentro, esperava encontrar outra obra dele. ENTROPIA. Contra a entrada da República Tcheca na Europa, Zona do Euro. Feita na época do Censo Popular. Foi censurada. Estava no DOX. E não está mais por que? Resposta do atendente:

          – Foi retirada cerca de um ano e meio e ninguém sabe para onde foi.

          Levada, né?

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Prague, beautiful abode of millions of ghosts.

Praha, krásný příbytek milionů duchů.

Prago, belega logxejo de milionoj da fantomoj.

Praga, a bela morada de milhões de fantasmas.

V le Prag, schön Aufenthaltsort von Millionen von Geistern.

Prague, belle demeure de millions de fantômes.

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                Cousins ​​ghosts date from the first building of what is now the Castle. 9th century.   Or IX.

             Much later, the Hussites play three Catholics through the window of the Plateau. Escape alive because they fall into a pile of shit accumulated in the surrounding moat. To that. Catholics play two thousands. Among them, the Jews, surrounded the ghetto. This year 1419. War of 30 years.

               Custom that has survived. Defenestrate. Playing for fenestration, crack, window.

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             Praha, krásný příbytek milionů duchů.

         Cousins ​​duchové pocházejí z první budovy, která je dnes hrad. 9. století. Nebo IX.

           Mnohem později husité hrát tři katolíci oknem Plateau. Vyvázne živý, protože spadají do hromady sraček nahromaděné v okolním vodním příkopem. Chcete-li to. Katolíci hrát na dva tisíce. Mezi nimi, Židé, obklopen ghetta.

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                          V le Prag, schön Aufenthaltsort von Millionen von Geistern.

                          Cousins ​​Geister stammen aus dem ersten Gebäude von dem, was ist nun das Schloss. 9. Jahrhundert. Oder IX.

                     Viel später, spielen die Hussiten drei Katholiken durch das Fenster des Plateau. Entfliehen lebendig, weil sie in einem Haufen Scheiße in der umliegenden Graben angesammelt fallen. Um das zu. Katholiken spielen zwei Tausende. Unter ihnen, die Juden, das Ghetto umgeben. In diesem Jahr 1419. War von 30 Jahren.

                Individuelle, die überlebt hat. Defenestrate. Spielen für Fensterbau, crack, Fenster.tošním roce 1419. Válka 30 let.

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Praga, a bela morada de milhões de fantasmas.

Os primos fantasmas datam da primeira construção do que hoje é o Castelo. Século 9. Ou IX.

Muito depois, os hussitas jogam três católicos pela janela do Planalto. Escapam vivos porque caem num monte de merda acumulada no fosso circundante. Para que. Os católicos jogam dois milhares. Entre eles, judeus, circundados num gueto. Isto no ano de 1419. Guerra dos 30 anos.

Costume que perdura. Defenestrar. Jogar pela fenestra, fresta, janela.

Na igreja de São Tiago,  um braço de verdade dependurado. Dizem que ao roubar algo é agarrada a mão dele pela da Mãe Virgem, muito mais forte que a do ladro, que  escapa aos pedaços. De fato que a igreja pertence à Confraria dos Açougueiros.

 Na famosa ponte Carlos tem a estátua do ora Santo Padroeiro jogado dela e dele só resta, ainda hoje, a língua intacta. Porque ele não dá com as línguas nos dentes, não confessa ao Rei os pecados, dizem que muitos,  da Rainha.

Em várias estátua lúgubres espalhadas pela cidade, enegrecidas pelo tempo poluente, há cabeças cortadas com olhos turcos, otomanos, esbugalhados. Dados de bandeja.

Praça Velha da Cidade, hoje empanturrada de turistas. Palco da sempre execução dos apeados do poder, desde os 29 nobres que convidam os alemães a tomar conta do país. Falo deste fato de 1620, no reino dos Habsburgos.

Para encurtar o lero e não provocar a insônia dos fantasmas de Praga, desde o mais recente.

Pouco  antes da Segunda Guerra Mundial. O Ocidente finge que não vê. Stalin, o grande filho de uma comunista, assina tratado com Hitler, o filho austríaco, baixinho, feio, nem um pingo de arianidade. Fica acordado que, entre outros, os tchecos passam a pertencer aos nazistas. Em troca, os comunistas ficam com outros. E coisas bárbaras acontecem, relatam os monumentos hoje presentes, passados dos dois lados, nazistas e comunistas.

Pois os nazistas perdem, antes executam milhares, arrasam com a cidade de Lidice em vingança pela morte atentada do marechalzão de campo. Quando se entregam, quem pega a chave tcheca? Os mesmos comunistas antes amigos dos nazistas. São donos de outro monumento, numa escadaria a caminho do eterno Castelo: vitimas do comunismo. Retrato de pessoas dilaceradas.

Em nome de todos os fantasmas destes dois mil anos conhecidos de Praga, acompanhe nas fotos o Monumento Nacional às Vítimas do Comunismo, quer dizer, do Nazismo. O local, hoje um parque entre prédios residenciais, é o estande de tiro dos nazistas. O alvo? Pessoas. Tudo anotado. Dia, mês, ano e hora. No meio da grama, a estátua da mulher dilacerada diz tudo.

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Resta a pergunta. Qual a próxima vítima? Pode ser você. Amém.


          Another bitch of Czech artist sculptor David Cerney. I have shown both.
        One, the Futura Gallery, where we look at fiofó the president and the prime minister sees giving to eat in the mouth for a political enemy.
         Another, in front of the house of Franz Kafka, two people pissing on the map of Czech Republic with the stick of both moving and, in water, forming palavões (like fuck) against politicians.
          And now, one very historic.

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              Tem, na praça Venceslau, a famosa estátua do cavalo e, e cima dele, um rei muito conhecido na formação do país, ainda que independente, de novo, só em 1918, depois de 300 anos nas mãos dos alemães, suecos, austríacos, polacos e ciganos, aqui chamados de romanos.

                 Pois olha só o que o David Cerney me apronta.

              Na passagem da Galeria Lucerna, uma das grandes, ele colocou o mesmo conjunto – herói e cavalo – dependurados no teto. Com o detalhe. O cavalo está de barriga para cima, o rei sentado no, digamos, instrumento cavalar e, dizem os entendidos,  o equino está morto, depois de tanto satisfazer o herói popular dos últimos 400 anos. 

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                   Outra desse Cerney foi a de pintar de rosa choque o tanque de guerra usado pelos soviéticos para “libertar” os tchecos dos nazistas. Mesmo com os comunistas apeados do poder, o David acabou preso por alguns dias. Tem uma dele com o SadamHussein, na época poderoso, preso dentro de um aquário. Maiso Freud dependurado entre dois prédios. Enforcado?

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Mas voltemos ao Duque de Caxias montado no cavalo.

– Florzinha!!!

– Quié, Madame?

– Olha lá, hein? Se não se comportar, te levo para Cesky Krumlov.

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             – Então, tá. Vou  voltar a escutar minha rádio country-tcheco  para desanuviar um pouco antes de sair para a noitada  de sábado para domingo no Blues Sklep para curtir Eric Stanglin que é melhor.

                – Isto, fica na tua, assim, bem emburrado, que eu vou sozinha.

                – Ih. Já melhorei… amanhã eu conto como foi o que vai ser, tá?

                Vou mijar umas palavras no rio Moldava para ver a poesia que delas eu formarei. Ahoj, cambada.

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http://countryradio.cz/

http://www.bluessklep.cz/

http://www.myspace.com/ericstanglin

English: Signature of Franz Kafka

English: Signature of Franz Kafka (Photo credit: Wikipedia)


       I’m just coming, cool Saturday, rest for the night out, a neighborhood far from the tourist center of Prague Hlesovice, which was favela, post communism and end industries inadequate, and now shows a new face. After I say this neighborhood.

Today we went to Trift Store only happens once a year, organized by the Czech Expats, class foreigner living, studying, working or shit here. In fact, it is the annual meeting of expatriates in Prague.

   * * * * *       

      Estou acabando de chegar, sabadão legal, descanso para saída da noite, de um bairro distante, Hlesovice, que foi favela, pós comunismo e fim das indústrias inadequadas, e agora mostra uma nova cara. Depois eu falo desse bairro.

         Hoje fomos só para o Trift Store que acontece uma vez por ano, organizado pelo Expats Tcheco, da turma estrangeira que mora, estuda, trabalha ou trampa por aqui. Na verdade, é o encontro anual dos expatriados de Praga.

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        O lugar era uma antiga estação de tratamento de água, de 1884, tipo quarteirão de fábrica, totalmente recuperada. Tem um restaurante japonês chique, o SaSaZu, um mercado municipal de frutas-legumes-flores-alimentos, uma loja de informática de última geração e, hoje, o grande encontro dos estrangeiros para um Trift Store. Quem conhece sabe o bom que é. Quem tem usado leva para vender. Quem não tem, vai para comprar bem barato, mais a música, a comida, a cerveja e tal.

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          Acabamos com uma bolsa grande térmica por 50 coroas-5 reais, uma caixa linda cheia de lápis e material de pintura por 40 coroas-4 reais, um vidro alto tipo lindo de morrer na descrição de Madame e mais uns óclinhos-vidrinhos e coisinhas bem bonitinhas. 

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             Para mim, na verdade, nada, quer dizer, um cheescake com late enquanto via a banda passar. Só para abrir o apetite num restaurante ali perto, bem local, sem estrangeirismo. Mas isto fica para depois.

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              Quer dizer. A antiga favela Holisevovice já está de cara nova e se aprumando cada vez maisl Tem o quarteirão ultramoderno  que, até 2002, era uma favela abandonada depois de uma puta enchente do rio Vlatava, que praticamente circunda o bairro de Hilesovice, ao norte, isolado pelo lado oeste pelo monte de trilhos dos trens. Ou seja, um lugar só dele.

              The prose today, here in Prague, starting at Trift store’s annual Expats in Praszka trznice (Prague Market), is to show the importance of this renovation of a slum neighborhood, which was Holosivice, with the end of Communism and outdated industries installed there, going to a place to be as modern as Berlin. Mainly in the head of the Czech people, who still need to open up. In fact, still communist. Scared.

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               Tem ainda, renovado, o Dox, Instituto de Arte Contemporânea, super modernérrimo até para a própria capital da República Tcheca, com um povo que tem medo do outro, ainda não saiu do comunismo entranhado na mente e no coração e na falta de coragem de se abrir. Por isso a importância do acima  Cross Club, também em Holisovice, Praga, de música bem pesada, e no ar, dizem, não senti nada, sente-se até o cheiro vaporoso da marijuana marroquina. O maior barato

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                   A prosa de hoje, aqui de Praga, começando pelo trift store anual do Expats, no Praszká Trznice  (Mercado de Praga), é para mostrar a importância dessa renovação de um bairro favela, que foi Holosivice, com o final do Comunismo e das ultrapassadas indústrias ali instaladas, para um lugar indo para ser tão moderno quanto Berlim. Principalmente na cabeça do povo tcheco, que ainda está precisando se abrir. De fato, continua comunista. Com medo.      

                – Florzinha!

               – Que é, Madame?

            – Larga o microfone e vamos almoçar. Deixa estas pessoas abelhudas que te seguem no Facebook para lá. Antes, diz aí que eu mando um beijo. Que está tudo lindo aqui em Praga.

          – Inclusive eu?

       – Tá. Escreva logo e vamos.

       – Hoje, Madame está me achando bu….ni…..tu!!!

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Today is a holiday in most of Europe. Liberation Day.

On one side out of the former Iron Curtain, honors to the Americans. 

On the other hand, neither here in Prague, thanks to the Soviets Tanks.

They arrived, freed,  and … went out only in 1989.

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8 de Maio – Dia da Libertação. De que mesmo?

Hoje é feriado em quase toda a Europa. Dia da Libertação.

De um lado da ex-cortina de Ferro, honras aos americanos (Norte e Sul).

Do outro lado, que nem cá em Praga, graças aos soviéticos.

Chegaram, libertaram, exilaram na Sibéria e … foram embora só em 1989. 

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                     Por isso, não se vê hoje nenhum tipo de comemoração. Mas o feriado continua. Até porque o tcheco é que nem o mineiro. Continua desconfiado mesmo depois do tanque soviético ter sido pintado de rosa para servir de monumento. Foi escondido num museu distante.

                 Teve a Revolução de Veludo. O tcheco não gosta do apelido. Quer dizer que eles se livraram do comunismo numa boa. Há quem diga que o comunismo caiu de velho, junto com a União Soviética, e não tinha mais como continuar nele.

Daí, tem ainda o lado do Nazismo do tio Hitler. Na verdade, a atual República Tcheca era praticamente aliada nazista, que nem a Áustria. Já atual República Slovaka, é eslava mesmo, mais russa.

                  O tcheco, independente só em 1918, era parte do Reino de Habsburgo, bem alemão, do lado romano-católico, daí as mil torres de igrejas aqui em Praga.

             Mas voltando ao Feriado de hoje, 8 de maio, aqui em Praga, Dia da Libertação de que mesmo? Ah. Prosa boa essa. Duas discussões públicas nos dias de hoje. 

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                  1 – Está muito grande o número de comunistas nas repartições públicas, principalmente na corrupta polícia. Políticos, mais ainda.

                      2 – O que fazer com os prédios deixados pelos comunistas, os paneláska, feitos de painéis pré-construídos, tudo da mesma cor e tamanho. Uma comissão vai decidir o que fazer: implodir ou reaproveitar, dando uma nova mão de praticidade inclusive. Só escapa a Torre de TV, imponente, espaçosa, controlando tudo, dizem os tchecos, a cara dos soviéticos invasores, ops, libertadores.

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             Ah. De novo. Aqui em Praga, hoje, 8 de maio,  é feriado nacional em homenagem aos libertadores soviéticos que no final da Segunda Guerra Mundial expulsaram os Nazistas.

               E os tchecos, onde estavam? Metade, que nem os franceses, italianos, sérvios e turcos. De mãos dadas com os chucrutes.

                Ah… na entrada do funicular que sobe até o topo da Coluna de Petrin, tem um monumento, na escadaria. Monumento às Vítimas do Comunismo. Na faixa de bronze, no chão, os números: 205 mil presos, 171 mil exilados, 248 oficialmente executados, 4.500 sumidos nas prisões e 327 fuzilados ao tentarem fugir na fronteira de ferro.

                Ah… o monumentos às vítimas do Comunismo na verdade são diversas figuras, dilaceradas, descendo a escadaria. Um detalhe capitalista do leste europeu:

                                    NENHUMA DAS VÍTIMAS É DO SEXO FEMININO.

                         Moral da prosa: Eles queriam, de fato, serem libertados?


Herói caolho de Praga surpreende polaco capenga do Brasil.

Pois então.

Today, we went back to the old way. Spending the day in a corner alone, a neighborhood, a piece. The chosen one was bad famous Zizkov. Same name as the one-eyed hero of the Czech people, riding a Cavalão. Type Duque de Caxias ours.

It starts by Lonely Planet, Brazilian version, calling the neighborhood “kind of rude in extremos and it is very dirty and run down, although the top earning a retread come.”

Hoje, a gente voltou à forma antiga. Passar o dia num canto só, num bairro, num pedaço. O escolhido foi o mau afamado Zizkov. Mesmo nome do herói caolho do povo tcheco, montado num cavalão. Tipo Duque de Caxias nosso.
Já começa pelo Lonely Planet, versão em brasileiro, chamando o bairro de “meio rude nos extremos e muito dele é sujo e decadente, embora a parte de cima venha ganhando uma recauchutada”.

E lá vou eu, Madame de segurança, para a parte baixa que a gente não tem medo de cara feia.
Do bonde 9 descemos e fomos logo rumo ao morro para ver o herói caolho, debaixo de chuva. De lá, voltamos para a dita Zizkov suja, decadente e barra pesada.
Subimos até a Torre de TV, herança dos comunistas, que nem o metrô, os bondes, a burocracia, que mais? A foto das crianças é mais uma aprontada do artista tcheco David Cerney, o mesmo do fiofó do presidente na Galeira Futura, em Smichov.

Zizkov tower

Zizkov tower (Photo credit: Wikipedia)

Da torre, 93 metros de altura, aquela vista 360 graus de Praga por inteira. Dali, direto para o belo e recomendado barzão, desde 1923, U Sadu. De entrada, a garçonete indigesta, conhecida do TripAdvisor, que joga na mesa o Menu em Inglês. Ótimo coisa nenhuma. Os preços começam em 150. O prato do dia é 80. Daí, Madame vai na mesa da calçada, pega o Deni Menu, do Dia, em tcheco mesmo, a gente tinha traduzido no Google, antes de sair de casa, tinha cinco pratos, o 5 tinha acabado, ficamos com o 1 e o 3, mais o chopão, mais um uísque que madame anda gripada, e lá vem a conta … 250 cororas, ou 25 reais.
Ah… a garota indigesta tinha sumido há tempo porque fomos atendidos por um galante rapaz, falante em inglês, simpático e bonito, na opinião da madame.
Moral do lero de hoje.  Zizkov tá com tudo. Pena que eu tenha sido enganado pelas versões mais antigas da Internet, dos tempos em que era, de fato, um bairro decadente, esta tal da República Independente de Zizkov.

Dali, a gente ainda foi…. deixa para lá. Fica para outro dia.


Prague is not only a Castle

Good news is that runs behind the journalist. Since then. At the corner of the house, here in Prague, rented through Airbnb.com has an abandoned building, time still communists. Well breakdown style, rococo clashing neighbors. They say it was one of the venues of DOPS-CODI them, Securitat.

* * * * *

Notícia que é boa corre atrás do jornalista. Pois então. Na esquina de casa, aqui em Praga, alugada através do Airbnb.com, tem um prédio abandonado, do tempo ainda dos comunistas. Bem estilo repartição, destoando do rococó dos vizinhos. Dizem que era uma das sedes do DOPS-CODI deles, a Securitat.

* * * * *

Dobrou zprávou je, že běží za novináře. Od té doby. Na rohu domu, tady v Praze, pronajaté prostřednictvím http://www.airbnb.com má opuštěná budova, tentokrát ještě komunisté. No členění styl, rokokové střety sousedů. Říkají, že to byl jeden z dějišť DOPS-CODI nich, Securitat.
Antonte, druhý den jsem si vzal fotku zvířete a poslán do Pragua Post, Praha přivítání a Magistrátu hlavního města Prahy, napodobuje svého přítele ve firmě, kde Obro v Braziu, Bia. Řekl jsem, že je to škoda, že tráví trubky ve Starém Městě na houfy turistů, a zapomenout na satelity, a dokonce i tam, kde jsem, přilepený k hlavnímu okruhu.
Výborně. Podívejte se na to na fotografii, která mě překvapuje, teď, teď, na vrcholu nabídky, zde domácí okna, Smíchov, Praha. Sirény, rohy, brzdění, izolační pásky hadice, kouř, oheň, ambulance (protože to má několik narkomani, kteří házejí odpadky a kouř … kouř vychází, vpravo). Policie už jen vzhlédl. Sešel jsem dolů. Řekl, že nikdo nemůže zahrávat s Noia. Pouze tehdy, pokud chcete ponechat.

– Co je to za zemi?

A strážný:

– Polsky. Zůstat ve svém.

Kdo chce poslat protest, použijte odkaz níže.

http://www.praguewelcome.cz/en/


De olho no fiofó do presidente

Gente.

O papo hoje, aqui de Praga, é só prá di maió. Com muito respeito, of course.

Minha primeira visita. Galeria Futura. Na esquina aqui de casa. Parece o OI Futura do Cacete. Ops. Do Catete.

São várias instalações numa casa antiga, entra-se na parte de cima e vai-se descendo até o fundo do, digamos, poço, onde tem a atração maior. A estátua criada pelo puta artista tcheco, o David Cerny. Ele tem várias. Uma mais provocativa do que a outra. Esta, no caso, é a Brownnosers, de 2003.

Prague: Futura Gallery 1

Prague: Futura Gallery 1 (Photo credit: grahamc99)

Subindo pela escada, chega-se ao olho do, digamos, ponto mais anatômico do corpo, usado para expelir vapores e excrecência. Quando se olha dentro do … (não ouso dizer a tão curta palavra de duas letras – a terceira consoante e a quinta vogal), vê-se um video do primeiro ministro dando de comer na boca do inimigo dele.
Apenas no sentido de uma compreensão mais ampla do porquê estou eu, aqui em Praga, pertinho de casa, com o meu olho enfiado no olho do, desculpe, não consigo falar, seria a mesma coisa do seguinte, traduzindo para o brasileiro: o corpo seria da presidenta do, no caso, Brasil, e lá dentro o primeiro-ministro, no caso, Lula, dando de comer, na boca, ao prezado ex-inimigo Maluf. Por aí.

Prague: Futura Gallery 2

Prague: Futura Gallery 2 (Photo credit: grahamc99)

Gente, tudo no maior respeito, tá?
 Em nome da arte e da cultura!


Ahoy, gente. Já tamo em casa, aqui em Praga, República Tcheca.

Ahoy, folks. Already tamo at home, here in Prague, Czech Republic.

Ahoj, lidi. Již tamo doma, tady v Praze, Česká republika.

No aeroporto, lindo ver a placa com meu nome, segurada pelo jovem Tomasz.

– Mais lindo ainda é ele, me cutuca Madame. Nos pega pela mão e nos leva até em casa, a nossa.

Na frente do prédio, nos espera a Yana. Olha que linda, retruco eu. Marketing, bonita, simpática e firme. Ensina tudo sobre a cidade e a nossa nova casa. Ela que pintou a porta da foto.

– Linda!!!

– Thanks, diz ela, com um sorriso que vou te contar, pensando que estou a falar da porta.

– Very beautiful!!!

–  Thanks, she says, with a smile that will tell you, thinking that I’m talking about the door….

Já noite, saimos os quatro até o barzão perto, a pé, primeira tanké pivo. Chops feito lá mesmo. Barzão tipo Vila Madalena, Cobal ou Beirolão. Ali, Madame e Eu chegamos num acordo. Fransz que nos atende, universitário, jovem, cabelos ondulados abaixo do pescoço esbelto. Realmente é lindo. Lindo de morrer. Aí que completa é Madame, não sou eu, tá gente, apesar dos cinco chopes dos grandes. 05,l cada.

Foto comidado prédio, nos espera a Yana. Olha que linda, retruco eu. Marketing, bonita, simpática e firme. Ensina tudo sobre a cidade e a nossa nova casa. Ela que pintou a porta da foto. Linda!!! Thanks, diz ela, com um sorriso que vou te contar, pensando que estou a falar da porta.

Mais de uma da manhã, chuvinha fraca, voltamos a pé para casa, Eu e Madame.

– Linda!!!

-Você me acha? responde, na boa, Madame.

Foto madame

– Linda!

-Myslíte si, že mě? reaguje v dobrém, madam.

English: Signs in Prague, Czech Republic. Port...

English: Signs in Prague, Czech Republic. Português: Placas em Praga, República Tcheca. (Photo credit: Wikipedia)


                             A convivência do melhor IDH com o pior Indice de Gini do Brasil é exposta no livro Pombal de Gente Inacabada, que acaba de ser lançado pela Internet, no Clube dos Autores, nas formas online e impresso, pelo poeta e jornalista Eduardo Mamcasz, habitante de Brasília há mais de trinta anos.

                       O livro é o resultado da participação do autor no projeto mundial National Novel Writing Month e mostra a visão microscópica do Alter Ego  à janela de um elegante apartamento em frente ao duvidoso prédio que abriga  a legião movediça  de concurseiros atraídos pelo sonho do emprego vitalício.

                “Diante de mim mora um prédio nesta parte dita nobre desta capital brasileira chamada de Brasília, apelidada de A Ilha.

             A pintura no refazer, os fios das antenas de TV à solta, a individualidade exposta em minúsculos quarto e sala.

              Nele sobrevivem pombos ciganos, itinerantes, errantes à procura do ingresso em qualquer bem remunerada sepultura estatal.”

Clique abaixo para comprar ou ler as dez primeiras páginas

https://clubedeautores.com.br/book/142772–Pombal_de_Gente_Inacabada

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Deusa Natureza!

Dai-me o tempo de festa – verão –

E do repouso – viram?

Dai-me o tempo das folhas secas,

Galhos tortos, noves-fora,

Recomeçar do quase-nada.

*  * *

Deusa Natureza!

Dai-me o poder de remover torres,

Mares e bobos sonhos :

Ser viril na ternura de um Chico de Assis

No sermão desolado da montanha

De entulhos e bagulhos.

*  * *

Deusa Natureza!

Dai-me o milagre da multiplicação das palavras.

Que elas instiguem nas crianças

O distante reino dos céus,

Reafirmem a decisão de malhar o Judas,

E justifiquem a intenção de crucificar de novo o velho Cristo.

* * *

Deusa Natureza!

Dai-me o entendimento desta minha dupla convivência:

– Qual dos dois – Cristo ou Judas – ocupa

Uma cadeira vazia no bar,

Um vazio na gente?

Nesta idade, pessoa,

Às vezes, sou um mini homem dileto,

Noutras muitas, um super rato discreto.

*  * *

all-by-mamcasz (3)

*  * *

Para me ouvir clique abaixo

http://www.podcast1.com.br/programas.php?codigo_canal=1618&numero_programa=36

* * *

Deusa Natureza!

Dai-me um tempo

Para continuar sendo aquilo ou isto

Judas ou Cristo –

Insisto –

Mesmo que eu durma com o Diabo

E com o Deus, na mesma lama,

Ou que amanheça por entre as Madalenas,

Caifás, Pilatos, Herodes, Marias,

Ou mesmo Dimas, o bom –

Qual era mesmo o nome do mau ladrão?

* * *

Deusa Natureza!

Dai-me a vontade de mesmo no roubo

Na força eu ser bom,

Do começo ao fim.

E depois, ressuscite o santo, de mim

Decantado das cinzas ao vento,

Desde que eu continue, no fundo,

Sendo sempre aquilo ou isto,

Judas ou Cristo.

*  * *

flor by mamcasz

*  * *

Deusa Natureza!

Dai-me a certeza do retorno,

Na forma de pássaro no arco-íris plantado

Para que eu possa cantar para alguém,

Mesmo que somente para mim,

Um retumbante Hallelluya.

* * *

Deusa Natureza!

Dai-me um Ovo de Páscoa

Que na duvidosa placenta de vida

Da gema renasça, por encanto,

Isto ou aquilo.

É o que mais desejo.

Sinceramente, deste teu

Cristo, mesmo que Judas.

Amém!

*  * *

Eduardo Mamcasz, Poeta Quase-Zen.

* * *

Agora, s.v.p, leia meu livro.

Clique no linque abaixo.

https://clubedeautores.com.br/book/142772–Pombal_de_Gente_Inacabada

Feliz Páscoa!

Feliz Páscoa - by Mamcasz (2)


Sábado na matina, sol lindo cá na ilha, fantasio o torresmo com a branquinha, cadê o caldinho, mulata Luanda?

– Polaquinho, minha florzinha. Hora de acordar.  Ir prá rua. Trotar. Emagrecer. Já!!! A não ser que você queira que eu vá, eu mais este corpicho, sem você para Praga em maio. Vá!!!

Madame by Mamcasz

Na prima volta ao redor das duas quadras ditas super, tudo bem. Por ora, aqueço o joelho direito, na hora da pontada do esporão do calcanho esquerdo. Daí, esqueço o aqueço, a cabeça  a rodar, pensamentos nunca sanos. Diminuo o passo. À frente, a jovem manceba. Bom jingado. Ritmo bem ancado. Apesar do colega, também aborrescente, no papo desestruturado. E ela prá ele e eu ali:

– Pois noutro dia eu fui no médico e ele disse que eu estou com alto estrésse.

E eu, sem querer, incontido polaco, replico, em voz alta:

– Auto com  u ou alto com éle?

O futuro pretenso, duvido, não leva jeito, casal de pombinhos, se vira e …

– É alto estrésse com éle, polaco intruso, e você tem o quê com isso?

E vieram para cima de mim, suado, amuado, polaco, ainda bem que, agora, por ora, aquecido o suficiente para apertar o passo. E a manceba, agora atrás de mim:

– Polaco, mostra aqui pro meu rápa capoeira a diferença entre éle e u.

Daí… polaco esquecido, ainda bem que aquecido, do passo  ultrapasso para o trote.

Na subida da entrequadra, diminuo o trote, o casal  pré-estressado distanciado,  escuto o grito advindo do bar do Carioca, que não se chama Manoel, mas Zé, de Zeferino:

– Polaco. Tá correndo da Madame, é? Mariquinha. Se fosse macho vinha aqui pruma branquinha e o torresminho da Luanda.

Em defesa da lídima honra polaquiana, máscula por natureza, aparentemente não mais persequido nem por madame e muito menos pelo capoeirista,  sôfregoeu me desvio  para o lado dos coleguinhas jornalistas, ô subrraça, é assim mesmo que se escreve?

– Sei lá, polaco, sou teu copidésqui por acaso? Bebe a segunda, vai.

– Manda outra. Mais uma pro santo. Péra aí. Tá telefonando prá quem?

– … Madame?

Saio na corrida outra vez. Preciso de um novo suor urgente. Esta modernidade de telefone com imagem instantânea, em movimento, me deixa sempre puto da vida. Sou mais eu na fila do orelhão:

– E aí, morena, vai ligar pro cachorro, vai? Precisando de ficha? Qualquer coisa, é só dizer…

Moral do Lero

Os putos dos coleguinhas jornalistas do bar do Carioca perdem feio a sacanagem que aprontam comigo. Chego em casa, esbaforido, lanhado mas, o mais importante, suado de montão. Madame me recebe:

– Polaquinho. Olha só o que teus amigos pinguços me mandaram.

E eu, todo cabreiro, auto-estressado, com u, porque controlo pelo interesse do momento – que foi?

– Que bunitinho você correndo. Acima do que eu tinha mandado. Era só para trotar. Que gracinha.

Abro aquele riso enorme, mas silencioso, a tempo de ouvir um senão que Madame sempre tem:

– Agora vai tomar banho porque este teu suor está fedendo a cachaça da semana passada. Vai que eu estou, Madame nunca fala “tô”,  preparando uma salada verde.

Aparentando felicidade tamanha, debaixo do chuveiro, ruminando fictícia grama, acho gana para cantar:

– Eu não sou cachorro nãooooooooooooooo…….

homem-by-mamcasz


Eu, coelha figura,

Amestrada nas carreiras  faceiras,

Nas rasteiras do sempre rotineiras,

Aplicadas na gente cá de Brasília é

No lombo do Eu,  coelha?

*

Eu, galinha figura,

Amante digerida nem divertida

Nos instantes insanos do sonho

Toco nessa  desnuda maestrina

Pelo obreiro aclamada de noite

Sugada do  meu suor extraído

Do lombo do Eu, galinha?

*

Eu, réptil figura,

Em meias rasteiras pós-graduada,

Entre as companheiras a mais vil,

Na cobrança, mais desmilinguida,

Aceite o último escarro  cuspido

No lombo do Eu, réptil?

*

Eu, vaca figura,

Doida rainha da boiada alternativa

Nessa esperança doída de vingança

Alimento aos poucos meus venenos

Tão plenos de minúsculas particulas,

Escorridas das  peles dessa escama,

Morena, um requiem a teu mugido

No lombo do Eu, vaca?

*

Por tanto, na figura da inimiga futura,

Pelo menos as vaca, galinha, e coelha,

Espeto por inteiro no fogo do inferno

Num só riso aclamado pelas formigas,

De boca cheia na encruzilhada da vida.

Image

Amém.


Nossa Senhora de Brasília

Que em 2013 reine

 Certeza soberana

 Sobremesa farta

Na mesa e na cama

 Sem nos chafurdar em tanta lama.”

Oscar Niemeyer: Cathedral of Brasília. The sta...

Oscar Niemeyer: Cathedral of Brasília. The statues are works by Alfredo Ceschiatti (Photo credit: Wikipedia)

            Esta poesia eu fiz em 2005.   Foi o Natal do estouro do Mensalão do PT.   Há sete anos, vacas gordas para eles, mando esta mensagem, em toda passagem.

           Que o tempo de vacas magras, que nem na Bíblia, um dia chegue para eles.       

           Será? Leia e escute, ao som do Hino Nacional, clicando no link abaixo. 

https://soundcloud.com/mamcasz/feliz-ano-novo-povo-by-mamcasz

FELIZ ANO NOVO (foto)

Foto tirada na época, no pico das Montanhas Rochosas, no Canadá,

no começo de uma licença de seis meses, na Firma, sem custos para a dita cuja,

e no começo de uma volta ao mundo, no prelo, o livro From Alaska to Jeruisalen.

A íntegra mensagem:

Feliz Ano Novo, Povo.

(Para ler ao som do Hino Nacional)

Nossa Senhora do Brasília,

Santa dos sobressaltos,

Vos rogamos um presente bem brasileiro:

Que  ressuscitemos,  de  uma  só  vez,

Sem  ser preciso  ser santo nem  suar de medo

Nesta  incerteza de tantos segredos.

E adicionemos  a  este  nada,  o tudo

Que, noves fora, sonhamos  conceber.

E multipliquemos o zero da fartança,

Dividido pela dúvida agora do ato,

Que espanta, de fato, a esperança.

Que reine,  na certeza soberana,

Sobremesa farta,

na mesa e na cama,

 Sem nos chafurdar em tanta lama.

Ouça bem, Nossa Senhora de Brasília,

O brado fervoroso do vosso povo:

Tenhamos a nossa vez.

São os votos de Mamcasz, Poeta-Zen,

E de sua consorte, Cleide.

Amém.

https://soundcloud.com/mamcasz/feliz-ano-novo-povo-by-mamcasz

Povo Brasileiro

Povo Brasileiro (Photo credit: Samuel Magalhães)


 Era uma vez o menino cordeiro 

Filho da ovelha bendita Maria

Adotado pelo marceneiro  José.

*

Em berço de palha é embalado

 Na manjedoura de ida vindoura

Ao ponto da falha na vida afiada.

*

Ai que saudades do leito que vai

 E do berço que vem em nome do

Filho dos mil Noéis deste mundo.

 *
Para me ouvir, clique abaixo
 

https://soundcloud.com/#mamcasz/feliz-nova-era-by-mamcasz

Feliz Nova Hera by Mamcasz]

Do então cordeiro não mais bebê

 Na toalha se vê o rapaz tão bonito

Na cabeleira a coroa de espinhos.

*

Bendito Cristo menino que berra: 

 Quero mais ouro, incenso e mirra

Extraídos dos magos reis mágicos.

*

Quero a estrela que seja só minha

 Na manjedoura em que escolherei

Meu tesouro de presente natalino.

*

Quero mesmo uma festa  tri-legal

 Porque sou  filho da ovelha Maria

Pai desconhecido etecétera e tal.

*

Quero firmado no meu testamento

 Que neste dia o mundo me deseje

Até no pensamento um Feliz Natal!

*

Para você também

 Fagulhe o incenso

 Um cheiro de vida.

*

Muito ouro e mirra

 No ano que aí vem

 Na mira de alguém. 

Amém.

*

Feliz  Nova  Era  (2013)

*

Para 2012, clique abaixo

https://mamcasz.com/2011/12/29/happy-new-2012/

Para 2011, clique abaixo

https://mamcasz.com/2010/12/15/2011/

Para 2010, clique abaixo

https://mamcasz.com/2009/12/28/happy-chistmas-proce-throughout-all-the-days-of-2010/

( Eduardo Mamcasz – Poeta Quase Zen )

Natal 04 by Mamcasz

 

There was once a boy lamb

Sheep son of Mary Blessed

Adopted by cabinetmaker Joseph.

*

In cradle of straw is packed

 On the way to come manger.

*

Oh how I miss going to bed

And the cradle that comes in the name of

Son of the thousand Noéis this world.

*

 Von dann nicht mehr Baby Lamm

Das Handtuch den Jungen gesehen, so schön

Haare auf der Dornenkrone.

Selig Christ Kind, das schreit:

*

Wollen mehr Gold, Weihrauch und Myrrhe

Von den Magiern Könige Magie extrahiert.

*

Ich möchte der Star mein eigenes sein

 In der Krippe auf diesem Pick

Meine wertvollen Weihnachtsgeschenk.

Natal 03 by Mamcasz 

 

 Je veux vraiment un parti tri-légal

 Parce que je suis le fils de Marie moutons

Père inconnu et ainsi de suite et ainsi de suite.

*

Je me suis inscrit dans mon testament

 À ce jour, je voudrais que le monde

Même en pensée un Joyeux Noël!

*

Ciebieteż

Kadzidłofagulhe

Zapachżycia Bardzozłotoimirrę.

*

Rok, którynadchodzi

Nawidokkogoś.

*

 

Natal 02 by Mamcasz

 

(mais…)

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