Turismo



Os dez melhores cartazes dos Filhos da Revolução do Brasil

        São famosos os cartazes da Revolução Russa, com seus punhos cerrados, foice amestrada e martelo industrial alimentada nas veias abertas na Sibéria. Sem contar os filmes, as poesias e as músicas.

      Pois aqui nos Tristes Trópicos, os bisnetos dessa Revolução Comunista, netos do pré-64, e filhos de 68 empoleirados ora no Poder, voltam às ruas divorciados das classes trabalhadoras da UNE e CUT.

     Em compensação, sobra sabor  de sopro novo no horizonte, donos de centavos que dão um chega para lá nas autoridades vigentes, ex-guerrilheiros, à sombra do sempre  aparato coronelístico-militarista.

The ten best posters of the Sons of the Revolution in Brazil

     Are famous posters of the Russian Revolution, with his fists clenched, sickle and hammer tame industrial fed in open veins in Siberia. Not counting the movies, poetry and songs.

    For here in Tristes Tropiques, the great-grandchildren of this Communist Revolution, the pre-64 grandchildren, and 68 children perched in power now, back to the streets divorced from the working classes and the UNE CUT.

      Instead, plenty of flavor blow again on the horizon, owners cents giving a reach beyond the existing authorities, former guerrillas, the shadow of the ever-militarist coronelístico apparatus.

     Portanto, os pais dos Filhos da Revolução que acontece nas ruas de todo o Brasil, de Norte a Sul, estão de quatro, embasbacados, desnorteados e encastelados atrás de grades hoje bem reforçadas.

      Para mim, no entanto, o melhor de tudo isto é vislumbrar o futuro através dos cartazes não mais impresos em gráficas clandestinas ou mimeógrafos gelatinosos, mas feitos no ato da rua, no repente.

       Eis alguns dos melhores momentos espalhados nesta Primavera Brasileira:

      Therefore, parents of the Sons of the Revolution that happens on the streets all over Brazil, from north to south, are four, dumbfounded, bewildered and entrenched behind bars today and strengthened.

      For me, however, the best of all this is to see the future through posters impresos no more graphic in clandestine or mimeograph gelatinous, but made ​​upon the street, in a sudden.
Here are some of the best moments spread this Brazilian`s Spring:

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There’s so much wrong that does’nt  fit on this poster

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Your son does’nt run out of a fight

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Take the black money of politicians. Do not clean the money of the people.

Brazil 002 by Mamcasz

Your son does’nt run out of a fight

Brazil 004 by Mamcasz

 

When your child will sick,  take him to the football stadium (FIFA)

Brazil 005 by Mamcasz

Brazil 007 by Mamcasz

A people who vote on the thighs takes in the ass.

Brazil 008 by Mamcasz

Who decides the elections in Brazil are not the newspapers, but who cleans the ass with them.

Brazil 009 by Mamcasz

Ô uniformed (police).  You are also explored.

Brazil 010 by Mamcasz

Dilma (president of Brazil – Dilma Roussef), it’s your fault.

Today the class is on the street.

Brazil 006 by Mamcasz

No one party represents me.


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Cup for who? This is the name of a popular movement that is in the streets on Saturday, the 15th, at the inauguration of the Confederations Cup, organized by FIFA, opening in Brasilia, the modern capital of Brazil, the Mane Garrincha Stadium, which cost more than $ 1 billion while the people suffer from a lack of public hospitals, decent schools, sanitation, housing and transportation that does not continue so bad. In fact, people are spoiling the party of content throughout Brazil. And this is just the official training for the World Cup Football 2014. Greater fiasco security scheme, which involved the Armed Forces, Military, National and Military Police. It is a Saturday to go down in history. Syria is here in Brazil, not in Istanbul.

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O Povão está fora da Copa no País do Futebol – Brasil.

Copa prá quem? Este o nome do movimento popular que está nas ruas, neste sábado, dia 15, na inauguração da Copa das Confederações, organizada pela FIFA, com abertura em Brasília, a moderna capital brasileira, no Estádio Mané Garrincha, que custou mais de U$1 bilhão, enquanto o povo sofre com a falta de hospitais públicos, escolas decentes, saneamento, habitação e transporte que não continue tão ruim. Na verdade, o povo está estragando a festa dos contentes ao longo de todo o Brasil. E isto é apenas o treino oficial para a Copa do Mundo de Futebol de 2014. Maior fiasco do esquema de segurança, que envolveu as Forças Armadas, Tropa Nacional, e as Polícias Militares. É um sábado para ficar na História. A Síria é aqui, no Brasil, não em Istambul.

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Coupe pour qui? C’est le nom d’un mouvement populaire qui est dans les rues le samedi, le 15, lors de l’inauguration de la Coupe des Confédérations, organisée par la FIFA, l’ouverture à Brasilia, la capitale moderne du Brésil, le Garrincha Stadium Mane, qui a coûté plus de 1 milliard de dollars tandis que les gens souffrent d’un manque d’hôpitaux publics, les écoles décentes, l’assainissement, le logement et les transports qui ne continue pas si mal. En fait, les gens sont gâcher la fête de contenu à travers le Brésil. Et ce n’est que l’entraînement officiel pour la Coupe du Monde de Football 2014. Grand régime de sécurité de fiasco, qui a impliqué les forces armées, militaires, police nationale et de militaires. C’est un samedi à entrer dans l’histoire. La Syrie est ici, au Brésil, et non à Istanbul.

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Cup für wen? Dies ist der Name einer Volksbewegung, die in den Straßen am Samstag, dem 15., ist bei der Einweihung des Confederations Cup, die von der FIFA organisiert, die Öffnung in Brasilia, die moderne Hauptstadt von Brasilien, die Mane Garrincha Stadium, die mehr als 1 Milliarde Dollar kosten während die Menschen leiden unter einem Mangel an öffentlichen Krankenhäusern, anständige Schulen, Hygiene, Wohnen und Verkehr, die nicht fortsetzt so schlecht. In der Tat sind die Menschen verderben die Party von Inhalten in ganz Brasilien. Und das ist nur die offizielle Ausbildung für die Fußball-WM 2014 vor. Größere Sicherheit Fiasko Regelung, die die Streitkräfte, Militär, Nationale und Militärpolizei beteiligt. Es ist ein Samstag bis in die Geschichte eingehen. Syrien ist hier in Brasilien, nicht in Istanbul.

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 As fotos são de uso público, de Marcelo Casal, da EBC, agência do governo brasileiro. Manifestação popular no Eixo Monumental, ao lado do estádio nacional, em Brasília, capital do Brasil. O mesmo está acontecendo nas outras 11 cidades que serão sede da Copa do Mundo de Futebol, da Fifa, em 2014.

 


Rádio Praga – 90 anos junto com nazistas e comunistas

               Para efeitos de comparação-informação. Ainda estou em Praga-República Tcheca.

           Um paiséco com pouco mais de dez milhões de cidadãos.

Comemorando 90 anos da Rádio Praga. Desde 1923.

Atenção para o detalhe:

Em 1937, isto mesmo, a então Checoslováquia tinha registrados

mais de um milhão de aparelhos de rádio.

Mas ela teve momentos que, ouvidos hoje, são vergonhosos. 

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Dois momentos da Rádio Praga. Os dois, bem oficiais.

Primeiro momento. O marechalzão alemão, Reinhard  Heydrich,  sofre atentado em Praga. Na hora da morte dele, 4 junho 1942, entra o locutor:

          Povo tcheco.

Me dirijo neste momento grave e triste.

Blá-blá-blá.

Morre um dos homens com mais merecimento na revolução nacional-socialista-alemã.

Blá-blá-blá.

O general Heydrich, querido em nossa terra, era estimado pelo operário tcheco.

Blá-blá-blá.

Era nosso amigo.

Bodies of men murdered at Lidice, a notorious ...

Bodies of men murdered at Lidice, a notorious crime against humanity organized by Frank and Kurt Daluege. (Photo credit: Wikipedia)

Outro momento histórico da Rádio Praga. 1968. Tanques soviéticos invadem Praga e começam a matar o povo que formava barricadas na rua. Entra o locutor oficial:

             Povo tcheco.

Não faça nada que leve a um inútil derramamento de sangue.

Blá-blá-blá.

Não ajudaremos em nada levantando barricadas.

Blá-blá-blá.

Elas estão provocando vítimas que ninguém deseja e que estão morrendo por nada.

Blá-blá-blá.

De novo, amigos, dispersem-se.

A presença de vocês aqui, diante da Rádio Praga, não tem nenhum sentido.

Blá-blá-blá.

Então, repetindo a foto do que está na parede do DOX, em Praga:

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 Amém.

More info at:

http://www.radio.cz/es/rubrica/especiales/90-anos-de-radio-en-la-republica-checa


I`m a czech coward.

Who looked on when they loaded the Jews (cripples and fags).

Hailed the Nazis.Wawed to the Comunists.

And then wanted the certainty of a tenfold.

Firmed by Who?

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Eu sou mesmo um tcheco covarde.

Eu fingi que não vi quando levaram embora os judeus (mais os aleijados e as bichas).

Eu aplaudi os Nazistas. Eu acenei para os Comunistas.

E depois, eu ainda trabalhei para ter os 100 por cento a meu favor.

Abaixo assinado. Por quem?

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           Na parede de chegada-saída do DOX – Centro de Arte Contemporânea, parte interna, o quadro mudo grita as seguintes palavras,  que confirmam os meus pressentimentos a respeito do povo tcheco, desde que cheguei aqui  em Praga,  e das minhas dificuldades para achar monumentos contra fascismo-nazismo-comunsmo e outras formas de totalitarismo que eles fingem esquecer.  

          Não é a toa que em cima do prédio do DOX, totalmente recuperado, numa área até há pouco degradada, movimenta-se um guindaste. Na ponta dele, um enorme crânio humano. Nome da obra do perturbador, para o povo tcheco, David Cerný: Fast Tuned Skull. 

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           Lá dentro, esperava encontrar outra obra dele. ENTROPIA. Contra a entrada da República Tcheca na Europa, Zona do Euro. Feita na época do Censo Popular. Foi censurada. Estava no DOX. E não está mais por que? Resposta do atendente:

          – Foi retirada cerca de um ano e meio e ninguém sabe para onde foi.

          Levada, né?

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Prague, beautiful abode of millions of ghosts.

Praha, krásný příbytek milionů duchů.

Prago, belega logxejo de milionoj da fantomoj.

Praga, a bela morada de milhões de fantasmas.

V le Prag, schön Aufenthaltsort von Millionen von Geistern.

Prague, belle demeure de millions de fantômes.

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                Cousins ​​ghosts date from the first building of what is now the Castle. 9th century.   Or IX.

             Much later, the Hussites play three Catholics through the window of the Plateau. Escape alive because they fall into a pile of shit accumulated in the surrounding moat. To that. Catholics play two thousands. Among them, the Jews, surrounded the ghetto. This year 1419. War of 30 years.

               Custom that has survived. Defenestrate. Playing for fenestration, crack, window.

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             Praha, krásný příbytek milionů duchů.

         Cousins ​​duchové pocházejí z první budovy, která je dnes hrad. 9. století. Nebo IX.

           Mnohem později husité hrát tři katolíci oknem Plateau. Vyvázne živý, protože spadají do hromady sraček nahromaděné v okolním vodním příkopem. Chcete-li to. Katolíci hrát na dva tisíce. Mezi nimi, Židé, obklopen ghetta.

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                          V le Prag, schön Aufenthaltsort von Millionen von Geistern.

                          Cousins ​​Geister stammen aus dem ersten Gebäude von dem, was ist nun das Schloss. 9. Jahrhundert. Oder IX.

                     Viel später, spielen die Hussiten drei Katholiken durch das Fenster des Plateau. Entfliehen lebendig, weil sie in einem Haufen Scheiße in der umliegenden Graben angesammelt fallen. Um das zu. Katholiken spielen zwei Tausende. Unter ihnen, die Juden, das Ghetto umgeben. In diesem Jahr 1419. War von 30 Jahren.

                Individuelle, die überlebt hat. Defenestrate. Spielen für Fensterbau, crack, Fenster.tošním roce 1419. Válka 30 let.

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Praga, a bela morada de milhões de fantasmas.

Os primos fantasmas datam da primeira construção do que hoje é o Castelo. Século 9. Ou IX.

Muito depois, os hussitas jogam três católicos pela janela do Planalto. Escapam vivos porque caem num monte de merda acumulada no fosso circundante. Para que. Os católicos jogam dois milhares. Entre eles, judeus, circundados num gueto. Isto no ano de 1419. Guerra dos 30 anos.

Costume que perdura. Defenestrar. Jogar pela fenestra, fresta, janela.

Na igreja de São Tiago,  um braço de verdade dependurado. Dizem que ao roubar algo é agarrada a mão dele pela da Mãe Virgem, muito mais forte que a do ladro, que  escapa aos pedaços. De fato que a igreja pertence à Confraria dos Açougueiros.

 Na famosa ponte Carlos tem a estátua do ora Santo Padroeiro jogado dela e dele só resta, ainda hoje, a língua intacta. Porque ele não dá com as línguas nos dentes, não confessa ao Rei os pecados, dizem que muitos,  da Rainha.

Em várias estátua lúgubres espalhadas pela cidade, enegrecidas pelo tempo poluente, há cabeças cortadas com olhos turcos, otomanos, esbugalhados. Dados de bandeja.

Praça Velha da Cidade, hoje empanturrada de turistas. Palco da sempre execução dos apeados do poder, desde os 29 nobres que convidam os alemães a tomar conta do país. Falo deste fato de 1620, no reino dos Habsburgos.

Para encurtar o lero e não provocar a insônia dos fantasmas de Praga, desde o mais recente.

Pouco  antes da Segunda Guerra Mundial. O Ocidente finge que não vê. Stalin, o grande filho de uma comunista, assina tratado com Hitler, o filho austríaco, baixinho, feio, nem um pingo de arianidade. Fica acordado que, entre outros, os tchecos passam a pertencer aos nazistas. Em troca, os comunistas ficam com outros. E coisas bárbaras acontecem, relatam os monumentos hoje presentes, passados dos dois lados, nazistas e comunistas.

Pois os nazistas perdem, antes executam milhares, arrasam com a cidade de Lidice em vingança pela morte atentada do marechalzão de campo. Quando se entregam, quem pega a chave tcheca? Os mesmos comunistas antes amigos dos nazistas. São donos de outro monumento, numa escadaria a caminho do eterno Castelo: vitimas do comunismo. Retrato de pessoas dilaceradas.

Em nome de todos os fantasmas destes dois mil anos conhecidos de Praga, acompanhe nas fotos o Monumento Nacional às Vítimas do Comunismo, quer dizer, do Nazismo. O local, hoje um parque entre prédios residenciais, é o estande de tiro dos nazistas. O alvo? Pessoas. Tudo anotado. Dia, mês, ano e hora. No meio da grama, a estátua da mulher dilacerada diz tudo.

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Resta a pergunta. Qual a próxima vítima? Pode ser você. Amém.


          Another bitch of Czech artist sculptor David Cerney. I have shown both.
        One, the Futura Gallery, where we look at fiofó the president and the prime minister sees giving to eat in the mouth for a political enemy.
         Another, in front of the house of Franz Kafka, two people pissing on the map of Czech Republic with the stick of both moving and, in water, forming palavões (like fuck) against politicians.
          And now, one very historic.

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              Tem, na praça Venceslau, a famosa estátua do cavalo e, e cima dele, um rei muito conhecido na formação do país, ainda que independente, de novo, só em 1918, depois de 300 anos nas mãos dos alemães, suecos, austríacos, polacos e ciganos, aqui chamados de romanos.

                 Pois olha só o que o David Cerney me apronta.

              Na passagem da Galeria Lucerna, uma das grandes, ele colocou o mesmo conjunto – herói e cavalo – dependurados no teto. Com o detalhe. O cavalo está de barriga para cima, o rei sentado no, digamos, instrumento cavalar e, dizem os entendidos,  o equino está morto, depois de tanto satisfazer o herói popular dos últimos 400 anos. 

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                   Outra desse Cerney foi a de pintar de rosa choque o tanque de guerra usado pelos soviéticos para “libertar” os tchecos dos nazistas. Mesmo com os comunistas apeados do poder, o David acabou preso por alguns dias. Tem uma dele com o SadamHussein, na época poderoso, preso dentro de um aquário. Maiso Freud dependurado entre dois prédios. Enforcado?

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Mas voltemos ao Duque de Caxias montado no cavalo.

– Florzinha!!!

– Quié, Madame?

– Olha lá, hein? Se não se comportar, te levo para Cesky Krumlov.

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             – Então, tá. Vou  voltar a escutar minha rádio country-tcheco  para desanuviar um pouco antes de sair para a noitada  de sábado para domingo no Blues Sklep para curtir Eric Stanglin que é melhor.

                – Isto, fica na tua, assim, bem emburrado, que eu vou sozinha.

                – Ih. Já melhorei… amanhã eu conto como foi o que vai ser, tá?

                Vou mijar umas palavras no rio Moldava para ver a poesia que delas eu formarei. Ahoj, cambada.

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http://countryradio.cz/

http://www.bluessklep.cz/

http://www.myspace.com/ericstanglin

English: Signature of Franz Kafka

English: Signature of Franz Kafka (Photo credit: Wikipedia)


       I’m just coming, cool Saturday, rest for the night out, a neighborhood far from the tourist center of Prague Hlesovice, which was favela, post communism and end industries inadequate, and now shows a new face. After I say this neighborhood.

Today we went to Trift Store only happens once a year, organized by the Czech Expats, class foreigner living, studying, working or shit here. In fact, it is the annual meeting of expatriates in Prague.

   * * * * *       

      Estou acabando de chegar, sabadão legal, descanso para saída da noite, de um bairro distante, Hlesovice, que foi favela, pós comunismo e fim das indústrias inadequadas, e agora mostra uma nova cara. Depois eu falo desse bairro.

         Hoje fomos só para o Trift Store que acontece uma vez por ano, organizado pelo Expats Tcheco, da turma estrangeira que mora, estuda, trabalha ou trampa por aqui. Na verdade, é o encontro anual dos expatriados de Praga.

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        O lugar era uma antiga estação de tratamento de água, de 1884, tipo quarteirão de fábrica, totalmente recuperada. Tem um restaurante japonês chique, o SaSaZu, um mercado municipal de frutas-legumes-flores-alimentos, uma loja de informática de última geração e, hoje, o grande encontro dos estrangeiros para um Trift Store. Quem conhece sabe o bom que é. Quem tem usado leva para vender. Quem não tem, vai para comprar bem barato, mais a música, a comida, a cerveja e tal.

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          Acabamos com uma bolsa grande térmica por 50 coroas-5 reais, uma caixa linda cheia de lápis e material de pintura por 40 coroas-4 reais, um vidro alto tipo lindo de morrer na descrição de Madame e mais uns óclinhos-vidrinhos e coisinhas bem bonitinhas. 

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             Para mim, na verdade, nada, quer dizer, um cheescake com late enquanto via a banda passar. Só para abrir o apetite num restaurante ali perto, bem local, sem estrangeirismo. Mas isto fica para depois.

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              Quer dizer. A antiga favela Holisevovice já está de cara nova e se aprumando cada vez maisl Tem o quarteirão ultramoderno  que, até 2002, era uma favela abandonada depois de uma puta enchente do rio Vlatava, que praticamente circunda o bairro de Hilesovice, ao norte, isolado pelo lado oeste pelo monte de trilhos dos trens. Ou seja, um lugar só dele.

              The prose today, here in Prague, starting at Trift store’s annual Expats in Praszka trznice (Prague Market), is to show the importance of this renovation of a slum neighborhood, which was Holosivice, with the end of Communism and outdated industries installed there, going to a place to be as modern as Berlin. Mainly in the head of the Czech people, who still need to open up. In fact, still communist. Scared.

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               Tem ainda, renovado, o Dox, Instituto de Arte Contemporânea, super modernérrimo até para a própria capital da República Tcheca, com um povo que tem medo do outro, ainda não saiu do comunismo entranhado na mente e no coração e na falta de coragem de se abrir. Por isso a importância do acima  Cross Club, também em Holisovice, Praga, de música bem pesada, e no ar, dizem, não senti nada, sente-se até o cheiro vaporoso da marijuana marroquina. O maior barato

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                   A prosa de hoje, aqui de Praga, começando pelo trift store anual do Expats, no Praszká Trznice  (Mercado de Praga), é para mostrar a importância dessa renovação de um bairro favela, que foi Holosivice, com o final do Comunismo e das ultrapassadas indústrias ali instaladas, para um lugar indo para ser tão moderno quanto Berlim. Principalmente na cabeça do povo tcheco, que ainda está precisando se abrir. De fato, continua comunista. Com medo.      

                – Florzinha!

               – Que é, Madame?

            – Larga o microfone e vamos almoçar. Deixa estas pessoas abelhudas que te seguem no Facebook para lá. Antes, diz aí que eu mando um beijo. Que está tudo lindo aqui em Praga.

          – Inclusive eu?

       – Tá. Escreva logo e vamos.

       – Hoje, Madame está me achando bu….ni…..tu!!!

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Today is a holiday in most of Europe. Liberation Day.

On one side out of the former Iron Curtain, honors to the Americans. 

On the other hand, neither here in Prague, thanks to the Soviets Tanks.

They arrived, freed,  and … went out only in 1989.

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8 de Maio – Dia da Libertação. De que mesmo?

Hoje é feriado em quase toda a Europa. Dia da Libertação.

De um lado da ex-cortina de Ferro, honras aos americanos (Norte e Sul).

Do outro lado, que nem cá em Praga, graças aos soviéticos.

Chegaram, libertaram, exilaram na Sibéria e … foram embora só em 1989. 

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                     Por isso, não se vê hoje nenhum tipo de comemoração. Mas o feriado continua. Até porque o tcheco é que nem o mineiro. Continua desconfiado mesmo depois do tanque soviético ter sido pintado de rosa para servir de monumento. Foi escondido num museu distante.

                 Teve a Revolução de Veludo. O tcheco não gosta do apelido. Quer dizer que eles se livraram do comunismo numa boa. Há quem diga que o comunismo caiu de velho, junto com a União Soviética, e não tinha mais como continuar nele.

Daí, tem ainda o lado do Nazismo do tio Hitler. Na verdade, a atual República Tcheca era praticamente aliada nazista, que nem a Áustria. Já atual República Slovaka, é eslava mesmo, mais russa.

                  O tcheco, independente só em 1918, era parte do Reino de Habsburgo, bem alemão, do lado romano-católico, daí as mil torres de igrejas aqui em Praga.

             Mas voltando ao Feriado de hoje, 8 de maio, aqui em Praga, Dia da Libertação de que mesmo? Ah. Prosa boa essa. Duas discussões públicas nos dias de hoje. 

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                  1 – Está muito grande o número de comunistas nas repartições públicas, principalmente na corrupta polícia. Políticos, mais ainda.

                      2 – O que fazer com os prédios deixados pelos comunistas, os paneláska, feitos de painéis pré-construídos, tudo da mesma cor e tamanho. Uma comissão vai decidir o que fazer: implodir ou reaproveitar, dando uma nova mão de praticidade inclusive. Só escapa a Torre de TV, imponente, espaçosa, controlando tudo, dizem os tchecos, a cara dos soviéticos invasores, ops, libertadores.

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             Ah. De novo. Aqui em Praga, hoje, 8 de maio,  é feriado nacional em homenagem aos libertadores soviéticos que no final da Segunda Guerra Mundial expulsaram os Nazistas.

               E os tchecos, onde estavam? Metade, que nem os franceses, italianos, sérvios e turcos. De mãos dadas com os chucrutes.

                Ah… na entrada do funicular que sobe até o topo da Coluna de Petrin, tem um monumento, na escadaria. Monumento às Vítimas do Comunismo. Na faixa de bronze, no chão, os números: 205 mil presos, 171 mil exilados, 248 oficialmente executados, 4.500 sumidos nas prisões e 327 fuzilados ao tentarem fugir na fronteira de ferro.

                Ah… o monumentos às vítimas do Comunismo na verdade são diversas figuras, dilaceradas, descendo a escadaria. Um detalhe capitalista do leste europeu:

                                    NENHUMA DAS VÍTIMAS É DO SEXO FEMININO.

                         Moral da prosa: Eles queriam, de fato, serem libertados?


Herói caolho de Praga surpreende polaco capenga do Brasil.

Pois então.

Today, we went back to the old way. Spending the day in a corner alone, a neighborhood, a piece. The chosen one was bad famous Zizkov. Same name as the one-eyed hero of the Czech people, riding a Cavalão. Type Duque de Caxias ours.

It starts by Lonely Planet, Brazilian version, calling the neighborhood “kind of rude in extremos and it is very dirty and run down, although the top earning a retread come.”

Hoje, a gente voltou à forma antiga. Passar o dia num canto só, num bairro, num pedaço. O escolhido foi o mau afamado Zizkov. Mesmo nome do herói caolho do povo tcheco, montado num cavalão. Tipo Duque de Caxias nosso.
Já começa pelo Lonely Planet, versão em brasileiro, chamando o bairro de “meio rude nos extremos e muito dele é sujo e decadente, embora a parte de cima venha ganhando uma recauchutada”.

E lá vou eu, Madame de segurança, para a parte baixa que a gente não tem medo de cara feia.
Do bonde 9 descemos e fomos logo rumo ao morro para ver o herói caolho, debaixo de chuva. De lá, voltamos para a dita Zizkov suja, decadente e barra pesada.
Subimos até a Torre de TV, herança dos comunistas, que nem o metrô, os bondes, a burocracia, que mais? A foto das crianças é mais uma aprontada do artista tcheco David Cerney, o mesmo do fiofó do presidente na Galeira Futura, em Smichov.

Zizkov tower

Zizkov tower (Photo credit: Wikipedia)

Da torre, 93 metros de altura, aquela vista 360 graus de Praga por inteira. Dali, direto para o belo e recomendado barzão, desde 1923, U Sadu. De entrada, a garçonete indigesta, conhecida do TripAdvisor, que joga na mesa o Menu em Inglês. Ótimo coisa nenhuma. Os preços começam em 150. O prato do dia é 80. Daí, Madame vai na mesa da calçada, pega o Deni Menu, do Dia, em tcheco mesmo, a gente tinha traduzido no Google, antes de sair de casa, tinha cinco pratos, o 5 tinha acabado, ficamos com o 1 e o 3, mais o chopão, mais um uísque que madame anda gripada, e lá vem a conta … 250 cororas, ou 25 reais.
Ah… a garota indigesta tinha sumido há tempo porque fomos atendidos por um galante rapaz, falante em inglês, simpático e bonito, na opinião da madame.
Moral do lero de hoje.  Zizkov tá com tudo. Pena que eu tenha sido enganado pelas versões mais antigas da Internet, dos tempos em que era, de fato, um bairro decadente, esta tal da República Independente de Zizkov.

Dali, a gente ainda foi…. deixa para lá. Fica para outro dia.


Prague is not only a Castle

Good news is that runs behind the journalist. Since then. At the corner of the house, here in Prague, rented through Airbnb.com has an abandoned building, time still communists. Well breakdown style, rococo clashing neighbors. They say it was one of the venues of DOPS-CODI them, Securitat.

* * * * *

Notícia que é boa corre atrás do jornalista. Pois então. Na esquina de casa, aqui em Praga, alugada através do Airbnb.com, tem um prédio abandonado, do tempo ainda dos comunistas. Bem estilo repartição, destoando do rococó dos vizinhos. Dizem que era uma das sedes do DOPS-CODI deles, a Securitat.

* * * * *

Dobrou zprávou je, že běží za novináře. Od té doby. Na rohu domu, tady v Praze, pronajaté prostřednictvím http://www.airbnb.com má opuštěná budova, tentokrát ještě komunisté. No členění styl, rokokové střety sousedů. Říkají, že to byl jeden z dějišť DOPS-CODI nich, Securitat.
Antonte, druhý den jsem si vzal fotku zvířete a poslán do Pragua Post, Praha přivítání a Magistrátu hlavního města Prahy, napodobuje svého přítele ve firmě, kde Obro v Braziu, Bia. Řekl jsem, že je to škoda, že tráví trubky ve Starém Městě na houfy turistů, a zapomenout na satelity, a dokonce i tam, kde jsem, přilepený k hlavnímu okruhu.
Výborně. Podívejte se na to na fotografii, která mě překvapuje, teď, teď, na vrcholu nabídky, zde domácí okna, Smíchov, Praha. Sirény, rohy, brzdění, izolační pásky hadice, kouř, oheň, ambulance (protože to má několik narkomani, kteří házejí odpadky a kouř … kouř vychází, vpravo). Policie už jen vzhlédl. Sešel jsem dolů. Řekl, že nikdo nemůže zahrávat s Noia. Pouze tehdy, pokud chcete ponechat.

– Co je to za zemi?

A strážný:

– Polsky. Zůstat ve svém.

Kdo chce poslat protest, použijte odkaz níže.

http://www.praguewelcome.cz/en/


Ahoy cambada de burocrata comunista de merda!!!

(mais…)


Hello.

After 28 years ago, from Comunist Era (Chernobill) to actual Capitalist Fera(!).

I am going to Praha, Prague, Praga.

Don’ t mass with me, cambada of pickpocket, bad taxi drivers, black market of money, false police, fucked waiters and so.

I want just walk, talk, think, look around of the city.

Don’t fuck meu saco.

And, of course, beginning this May,1 (the big communist party), I will present, just here, along 35 days, only in Prague, my point of reality.

Take care, roman people.

Prague.

From Nazism to Comunism to Capitalism.

All the same sheet.

Tudo a lesma lerda.

And so, leave me alone.

My name is FRANK KAFKA, porra,meu.

praga by mamcasz


                             A convivência do melhor IDH com o pior Indice de Gini do Brasil é exposta no livro Pombal de Gente Inacabada, que acaba de ser lançado pela Internet, no Clube dos Autores, nas formas online e impresso, pelo poeta e jornalista Eduardo Mamcasz, habitante de Brasília há mais de trinta anos.

                       O livro é o resultado da participação do autor no projeto mundial National Novel Writing Month e mostra a visão microscópica do Alter Ego  à janela de um elegante apartamento em frente ao duvidoso prédio que abriga  a legião movediça  de concurseiros atraídos pelo sonho do emprego vitalício.

                “Diante de mim mora um prédio nesta parte dita nobre desta capital brasileira chamada de Brasília, apelidada de A Ilha.

             A pintura no refazer, os fios das antenas de TV à solta, a individualidade exposta em minúsculos quarto e sala.

              Nele sobrevivem pombos ciganos, itinerantes, errantes à procura do ingresso em qualquer bem remunerada sepultura estatal.”

Clique abaixo para comprar ou ler as dez primeiras páginas

https://clubedeautores.com.br/book/142772–Pombal_de_Gente_Inacabada

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Sábado na matina, sol lindo cá na ilha, fantasio o torresmo com a branquinha, cadê o caldinho, mulata Luanda?

– Polaquinho, minha florzinha. Hora de acordar.  Ir prá rua. Trotar. Emagrecer. Já!!! A não ser que você queira que eu vá, eu mais este corpicho, sem você para Praga em maio. Vá!!!

Madame by Mamcasz

Na prima volta ao redor das duas quadras ditas super, tudo bem. Por ora, aqueço o joelho direito, na hora da pontada do esporão do calcanho esquerdo. Daí, esqueço o aqueço, a cabeça  a rodar, pensamentos nunca sanos. Diminuo o passo. À frente, a jovem manceba. Bom jingado. Ritmo bem ancado. Apesar do colega, também aborrescente, no papo desestruturado. E ela prá ele e eu ali:

– Pois noutro dia eu fui no médico e ele disse que eu estou com alto estrésse.

E eu, sem querer, incontido polaco, replico, em voz alta:

– Auto com  u ou alto com éle?

O futuro pretenso, duvido, não leva jeito, casal de pombinhos, se vira e …

– É alto estrésse com éle, polaco intruso, e você tem o quê com isso?

E vieram para cima de mim, suado, amuado, polaco, ainda bem que, agora, por ora, aquecido o suficiente para apertar o passo. E a manceba, agora atrás de mim:

– Polaco, mostra aqui pro meu rápa capoeira a diferença entre éle e u.

Daí… polaco esquecido, ainda bem que aquecido, do passo  ultrapasso para o trote.

Na subida da entrequadra, diminuo o trote, o casal  pré-estressado distanciado,  escuto o grito advindo do bar do Carioca, que não se chama Manoel, mas Zé, de Zeferino:

– Polaco. Tá correndo da Madame, é? Mariquinha. Se fosse macho vinha aqui pruma branquinha e o torresminho da Luanda.

Em defesa da lídima honra polaquiana, máscula por natureza, aparentemente não mais persequido nem por madame e muito menos pelo capoeirista,  sôfregoeu me desvio  para o lado dos coleguinhas jornalistas, ô subrraça, é assim mesmo que se escreve?

– Sei lá, polaco, sou teu copidésqui por acaso? Bebe a segunda, vai.

– Manda outra. Mais uma pro santo. Péra aí. Tá telefonando prá quem?

– … Madame?

Saio na corrida outra vez. Preciso de um novo suor urgente. Esta modernidade de telefone com imagem instantânea, em movimento, me deixa sempre puto da vida. Sou mais eu na fila do orelhão:

– E aí, morena, vai ligar pro cachorro, vai? Precisando de ficha? Qualquer coisa, é só dizer…

Moral do Lero

Os putos dos coleguinhas jornalistas do bar do Carioca perdem feio a sacanagem que aprontam comigo. Chego em casa, esbaforido, lanhado mas, o mais importante, suado de montão. Madame me recebe:

– Polaquinho. Olha só o que teus amigos pinguços me mandaram.

E eu, todo cabreiro, auto-estressado, com u, porque controlo pelo interesse do momento – que foi?

– Que bunitinho você correndo. Acima do que eu tinha mandado. Era só para trotar. Que gracinha.

Abro aquele riso enorme, mas silencioso, a tempo de ouvir um senão que Madame sempre tem:

– Agora vai tomar banho porque este teu suor está fedendo a cachaça da semana passada. Vai que eu estou, Madame nunca fala “tô”,  preparando uma salada verde.

Aparentando felicidade tamanha, debaixo do chuveiro, ruminando fictícia grama, acho gana para cantar:

– Eu não sou cachorro nãooooooooooooooo…….

homem-by-mamcasz


 Era uma vez o menino cordeiro 

Filho da ovelha bendita Maria

Adotado pelo marceneiro  José.

*

Em berço de palha é embalado

 Na manjedoura de ida vindoura

Ao ponto da falha na vida afiada.

*

Ai que saudades do leito que vai

 E do berço que vem em nome do

Filho dos mil Noéis deste mundo.

 *
Para me ouvir, clique abaixo
 

https://soundcloud.com/#mamcasz/feliz-nova-era-by-mamcasz

Feliz Nova Hera by Mamcasz]

Do então cordeiro não mais bebê

 Na toalha se vê o rapaz tão bonito

Na cabeleira a coroa de espinhos.

*

Bendito Cristo menino que berra: 

 Quero mais ouro, incenso e mirra

Extraídos dos magos reis mágicos.

*

Quero a estrela que seja só minha

 Na manjedoura em que escolherei

Meu tesouro de presente natalino.

*

Quero mesmo uma festa  tri-legal

 Porque sou  filho da ovelha Maria

Pai desconhecido etecétera e tal.

*

Quero firmado no meu testamento

 Que neste dia o mundo me deseje

Até no pensamento um Feliz Natal!

*

Para você também

 Fagulhe o incenso

 Um cheiro de vida.

*

Muito ouro e mirra

 No ano que aí vem

 Na mira de alguém. 

Amém.

*

Feliz  Nova  Era  (2013)

*

Para 2012, clique abaixo

https://mamcasz.com/2011/12/29/happy-new-2012/

Para 2011, clique abaixo

https://mamcasz.com/2010/12/15/2011/

Para 2010, clique abaixo

https://mamcasz.com/2009/12/28/happy-chistmas-proce-throughout-all-the-days-of-2010/

( Eduardo Mamcasz – Poeta Quase Zen )

Natal 04 by Mamcasz

 

There was once a boy lamb

Sheep son of Mary Blessed

Adopted by cabinetmaker Joseph.

*

In cradle of straw is packed

 On the way to come manger.

*

Oh how I miss going to bed

And the cradle that comes in the name of

Son of the thousand Noéis this world.

*

 Von dann nicht mehr Baby Lamm

Das Handtuch den Jungen gesehen, so schön

Haare auf der Dornenkrone.

Selig Christ Kind, das schreit:

*

Wollen mehr Gold, Weihrauch und Myrrhe

Von den Magiern Könige Magie extrahiert.

*

Ich möchte der Star mein eigenes sein

 In der Krippe auf diesem Pick

Meine wertvollen Weihnachtsgeschenk.

Natal 03 by Mamcasz 

 

 Je veux vraiment un parti tri-légal

 Parce que je suis le fils de Marie moutons

Père inconnu et ainsi de suite et ainsi de suite.

*

Je me suis inscrit dans mon testament

 À ce jour, je voudrais que le monde

Même en pensée un Joyeux Noël!

*

Ciebieteż

Kadzidłofagulhe

Zapachżycia Bardzozłotoimirrę.

*

Rok, którynadchodzi

Nawidokkogoś.

*

 

Natal 02 by Mamcasz

 

(mais…)

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